Ele nos deu Angels, a música britânica mais popular de karaoke, e nos animou com Let me Entertain You. Agora ele está convidando a cidade para lhe dar 50 milhões de libras para continuar em sua carreira de gravações.
Robbie Williams, que apesar de uma queda recente na forma, continua sendo um dos maiores sucessos Britânicos para exportação, vem cortejando investidores financeiros ao invés de um típico contrato com uma gravadora. Como o artista de 35 anos, chega ao final de um contrato de 55 milhões de libras com a EMI, o grupo britânico, seus empresários querem vender os direitos a metade de seus ganhos futuros em álbuns, viagens, patrocínios e até mesmo camisetas.
Williams é uma das estrelas que tentaram tocar no mercado financeiro para fundos, apesar de que as ofertas no passado foram bastante limitadas. O exemplo mais famoso foi em 1997 "Bowie Bonds" - onde David Bowie, arrecadou 55 milhões de dólares ( 33 milhões de libras), garantido por 10 anos, apenas com os royalties de suas músicas.
Tim Clark, um dos homens que tem estado por trás de Williams desde que ele saiu do Take That disse: " Obviamente, estamos conversando com várias gravadoras sobre um novo contrato para Robbie, mas estamos pensando em conversar abertamente com todos os investidores em potencial, incluindo instituições financeiras.
Os empresários irão desenvolver um "plano executivo" para o homem que vendeu mais de 48 milhões de albuns, com a ajuda de Patrick McKenna, o braço direito de Lord Loyd-Webber. Investidores em potencial se reunirão no começo do próximo ano como parte do que Mr. Clark descreve como " negociação de todos os direitos, onde todos os ganhos de Robbie irão para uma empresa."
A ideia é que o parceiro financeiro pague um cachê antecipado contando com que os ganhos irão exceder o dinheiro aplicado. O contrato de 55 milhões de libras de Williams com a EMI é entendido que deixará a gravadora com um lucro.
Mr. Clark acredita que não será necessário ter um adianto com a gravadora porque "você pode somente comprar os serviços que você precisa, se a distribuição do CD ou marketing.", mas o empresário diz que poderia ser possível que o cantor assine novamente com a EMI, que tem 2.6 bilhões de dívidas. Crucialmente, uma discussão entre Mr. Clark e o dono da EMI, o empresário Guy Hands, que acompanhou a gravação do último álbum de Williams, desde então consertou.
Mesmo que Williams regravasse com Take That, 14 anos depois dele ter saído, Mr. Clark prometeu que qualquer parceiro comercial traria benefícios. " Eles estão todos extremamente bem e tenho certeza que irão continuar - e Robbie irá colocar em qualquer parte que ele tenha ganho - ele disse.
O desafio de Williams é que ele vem tentando ganhar dinheiro em uma cidade afetada por uma crise econômica, ou por gravadoras que os lucros vem sendo diminuidos pela pirataria. Ainda existem dúvidas sobre o poder do astro, que não ajudado pelo "olhar selvagem" na performance no single de sua volta, Bodies, no X FActor no último mês. Reality Killed the Video Star, o album lançado esse mês, foi o primeiro de oito que ele irá lançar. Ele perdeu o número 1 para JLS por 1.517 vendas.
Paul Williams, editor de Music Week, uma revista, disse: "Ele é um que com poucos atos que emergiu nos últimos 15 anos que teve sucesso consistente. Se ele anunciar uma turnê para amanhã, irá vender tudo imediatamente.
Mas seus empresários entendem que o declínio nas vendas do CD significam que ele pode não ser tão lucrativo quando ele já foi. Os albuns anteriores venderam cerca de 7 milhões de cópias no mundo inteiro. David Enthoven disse: "A internet faz com que os dias onde você podia ter a pessoa como ela era, se foram."
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